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Madeira – A Vinci Concessions assume a totalidade do passivo da ANAM (Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira)

«A Região Autónoma da Madeira recebeu, no ano em que comemora o 50.º Aniversário do Aeroporto da Madeira, um encaixe financeiro de 80 milhões de euros pela alineação da sua quota na empresa gestora das infra-estruturas do arquipélago.
A “prenda” de bodas-de-ouro inclui a assunção da totalidade do passivo da Aeroportos e Navegação Aérea da Madeira (ANAM), na ordem dos 200 milhões de euros, por parte da holding Vinci Concessions, que ganhou o contrato de concessão de todos os aeroportos portugueses nos próximos 50 anos. “Com a concessão dos aeroportos portugueses, o concessionário assumiu a dívida, o que nos libertou de um encargo bastante pesado”, reconheceu o presidente do governo regional, Alberto João Jardim.
Do negócio inserido no processo de privatização da ANA, esta Região Autónoma vai também beneficiar com a redução das taxas nos dois aeroportos do arquipélago, decorrente da convergência para o tarifário nacional em 10 anos e a partilha de receitas com a concessionária. A ANAM vai ainda beneficiar de uma operação harmónio para reforçar o seu capital por parte da ANA, detida pela francesa Vinci, que garante a injecção de 90 milhões de euros a serem investidos nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo.
O anterior contrato de concessão entre a Região Autónoma e a ANAM (empresa de capitais exclusivamente públicos, dos quais a ANA detinha 70%, a Madeira 20% e o Estado Português 10%) terminava em 2033. Com a celebração em 2013 do novo contrato com a Vinci, o prazo foi alargado para até 2062, terminando em vésperas do aeroporto celebrar o seu primeiro centenário.
A primeira pista de aterragem do então Aeroporto de Santa Catarina, com 1600 metros de extensão, foi inaugurada pelo Chefe de Estado, almirante Américo Thomaz, a 8 de Julho de 1964. Posteriormente esta infra-estrutura veio a beneficiar de desenvolvimentos, como a construção do projecto de segurança, a ampliação da pista dimensionada para voos intercontinentais e da placa de estacionamento de aeronaves para a sua actual configuração, bem como o novo terminal, com capacidade para receber 3,5 milhões de passageiros por ano, inaugurado em 2002.

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