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Embraer – Fábricas de Évora vão ser “o futuro” da construtora aeronáutica brasileira

Embraer Brasil

«As duas novas fábricas de Évora vão “suportar a Embraer para o futuro”, garantiu hoje o responsável da construtora aeronáutica na Europa, Luiz Fuchs, frisando que os componentes a produzir e a tecnologia instalada demonstram a sua importância.
O objetivo, disse, é proporcionar ao grupo brasileiro, o terceiro maior construtor aeronáutico mundial, “duas empresas competitivas que vão suportar a Embraer para o futuro”.
“São duas empresas para o futuro da Embraer. Hoje, a Embraer Brasil produz”, mas as fábricas de Évora vão ser “o futuro” da construtora aeronáutica brasileira, insistiu.
O presidente da Embraer Europa falava aos jornalistas durante uma visita às duas unidades industriais localizadas no parque aeronáutico de Évora.
A Embraer está a construir, desde novembro de 2010, as fábricas na cidade alentejana, uma dedicada a estruturas metálicas (partes de asas) e outra a materiais compósitos (componentes para caudas).
“Obviamente, [o complexo em Évora] tem que ser uma unidade produtiva competitiva”, frisou Luiz Fuchs, realçando que a importância das duas fábricas está patente nos equipamentos e na tecnologia atualmente a ser instalados.
O investimento “que está a ser feito aqui é da mais alta tecnologia possível” e “alguns dos equipamentos” nem sequer “existem ainda na Europa”, revelou.
Elogiando o apoio a “100 por cento” do atual Governo, Luiz Fuchs realçou ainda que as fábricas de Évora se destacam por estarem ligadas a “três aviões novos”, ainda “em fase de protótipos”.
Duas das aeronaves que vão receber componentes fabricados na cidade alentejana pertencem à aviação executiva, os Legacy 450 e 500, e a terceira é o avião militar KC-390, projeto desenvolvido em colaboração com Portugal.
“São três novos produtos que dependem destas unidades aqui. Já está dita a importância”, sublinhou.
O projeto do KC-390 – construção de aeronaves de combate com capacidade de reabastecimento em voo para a Força Aérea Brasileira (FAB) – “está a correr muito bem, dentro do previsto”, disse Luiz Fuchs.
“O Governo português tem uma série de Hércules C-130 que, um dia, vão ter que ser trocados e esperamos que o KC-390 venha a ser o avião escolhido”, expressou ainda, em forma de desejo, o mesmo responsável.
O avião militar deverá “entrar em operação em 2016”, ano dos Jogos Olímpicos no Brasil (Rio de Janeiro), pelo que Évora vai produzir “uma série de partes” do KC-390, adiantou.
A Embraer, que anunciou para “meados de julho” o início da produção nas unidades de Évora, a inaugurar a 21 de setembro, prevê ter cerca de 100 trabalhadores nestas fábricas, até final do ano.
As estimativas apontam para perto de 400 trabalhadores em 2015, ano de “velocidade de cruzeiro”, mas Luiz Fuchs afiançou que, como estão previstas “expansões” do complexo alentejano, esse número pode chegar aos 600, a que se poderão juntar cerca de 1.200 postos de trabalho indiretos.
Os componentes produzidos em Évora, com materiais oriundos sobretudo de Espanha e do Japão, destinam-se a linhas de montagem no Brasil, para onde seguirão “preferencialmente por transporte marítimo”, foi revelado.»

artigo publicado na página de internet “Porto Canal”
(12 Junho 2012)

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