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Emirates anuncia resultado recorde

O sector de aviação do Grupo Emirates contribui no aumento das receitas
Emirates Airways

«O Grupo Emirates assinalou, em 2010, o vigésimo terceiro ano consecutivo de desempenho recorde, com a obtenção de resultados líquidos cifrados em 1,6 mil milhões de dólares norte-americanos, de acordo com um relatório da companhia a que o Jornal de Angola teve acesso. O documento diz que os lucros do grupo subiram em 42,9 por cento, o que representa, só para a companhia aérea Emirates, lucros situados em 1,5 mil milhões de dólares.
Uma outra companhia do grupo, a Dnata, somou lucros de 152,6 milhões de dólares, segundo o documento. O relatório anual 2010-11 do Grupo Emirates foi apresentado no Dubai pelo presidente do Conselho de Administração, Ahmed bin Saeed Al Maktoum, que declarou que os resultados “representam a motivação da companhia para impulsionar as fronteiras da aviação, questionando as normas e advogando pela concorrência aberta e justa”.
Os números do relatório dizem que as receitas do grupo aumentaram em 26,4 por cento, atingindo 15,6 mil milhões de dólares. O documento nota que as receitas sólidas têm sido o principal motor para o desempenho financeiro recorde daquele conglomerado. O saldo de tesouraria aumentou substancialmente, atingindo a cifra recorde 4,4 mil milhões de dólares.
Apesar da instabilidade política em várias partes do mundo, a Emirates foi capaz de ajustar os horários de voo, redistribuindo as aeronaves para equilibrar a rede e optimizar as receitas, diz o documento, para explicar a estratégia da companhia. O relatório fala numa “notável capacidade da companhia para impulsionar as receitas, no meio de um ambiente empresarial instável”, que lhe permitiu “proteger-se parcialmente contra um aumento dramático dos preços dos combustíveis” no segundo semestre de 2010.
A Dnata, por seu turno, avançou com a sua expansão internacional, através de uma estratégia de aquisição, tomando posse da Alpha Flight Group Ltd, uma empresa líder no sector do “catering”, com operações em 61 aeroportos. Ao estar disponível para novas oportunidades de negócios e procurando continuamente o crescimento, a Dnata tornou-se, a partir daquele momento, na quarta maior empresa prestadora de serviços aéreos.
“O resultado financeiro deste ano representa o trabalho incansável da nossa força de trabalho de 57 mil pessoas, uma indicação clara da nossa robustez. A operar sem subsídios e através de um modelo de negócio bem pensado, temos sido capazes de enfrentar a adversidade, como equipa, em muitos níveis”, acrescentou o presidente do Conselho de Administração do Grupo Emirates.
“O cliente está no cerne das operações da companhia, o que se evidencia nos 31,4 milhões de passageiros que voaram pela companhia durante todo o ano financeiro, um aumento de 14,5 por cento, ou quatro milhões de passageiros mais do que no ano passado”, declarou Ahmed Maktoum.

Compromissos financeiros
A nível dos seus compromissos financeiros, um montante líquido de 500 milhões de dólares foi destinado para pagar uma obrigação que expirou a 24 de Março de 2011. A obrigação, listada na Bolsa de Valores de Luxemburgo, foi originalmente emitida em 2004, com uma maturidade de sete anos.
“À medida que continuarmos a crescer, vamos continuar a estimular a mudança na arena política e aeronáutica, para o benefício da indústria e para os clientes que serve”, indicou Ahmed Maktoum.
As receitas da companhia aérea Emirates cresceram em 25 por cento desde o ano passado, chegando aos 14,8 mil milhões de dólares. Os lucros de 1,5 mil milhões de dólares representaram um aumento de 51,9 por cento em relação aos lucros registados em 2009-10, de 964 milhões de dólares. O coeficiente de ocupação cresceu em 80 por cento, sendo o mais alto de sempre da companhia aérea. O relatório diz ter sido “uma conquista extraordinária, dado o aumento substancial dos lugares disponíveis, de 13 por cento. A capacidade total, medida em ATKM (Toneladas disponíveis por quilómetro), aumentou 12,4 por cento para 32,057 milhões de toneladas por quilómetro.»

João Dias, artigo publicado no “Jornal de Angola”
(16 Maio 2011)

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