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Brasil – Cinco aeroportos pedem internacionalização

Os órgãos se queixam da grande quantidade de pedidos e da insuficiência de recursos humanos e logísticos para o atendimento de todos eles.
“A Polícia Federal está em processo de padronização de análise dos pedidos e dos pareceres. Quesitos como inspeção, critérios, requisitos e modelo de instrução normativa ainda estão sendo estudados”, diz André Zaca Furquim, representante da Polícia Federal no Grupo de Trabalho.
“Precisamos, também, discutir se a gente aprova o projeto do aeroporto em fase inicial o quando ele estiver quase pronto. Uma vez aprovada a diretriz, vamos ter recursos assegurados para fazer nosso trabalho em aeroportos estratégicos.”
O representante da Anac, Luís Gustavo Carneiro, afirmou que é importante que os órgãos saibam como funciona um aeroporto.
“Afinal, temos mais de 30 aeroportos com voos internacionais no Brasil. Precisamos para tratar caso a caso e definir quais as portas de entrada e saída do País”, afirmou.
À Receita compete “alfandegar” os aeroportos, ou seja, colocar fiscalização aduaneira. “Há aeroportos, porém, que não justificam o alfandegamento 24 horas por dia”, explicou Antônio Braga Sobrinho, representante do órgão no grupo da Conaero.
O aeroporto de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, por exemplo, foi desalfandegado. O mesmo aconteceu com Porto Velho.
“Alguns aeroportos pedem a internacionalização, mas não dão condições para o trabalho. Acredito que estão desvirtuando os pedidos de internacionalização. Às vezes, chegam quatro pedidos referentes ao mesmo aeroporto, ao mesmo tempo”, explicou.
Outro problema é como atender a um pedido de internacionalização de um aeroporto que está próximo de outro que já é internacional.
Segundo Paulo Possas, diretor de Gestão Aeroportuária da SAC, uma possibilidade que está sendo discutida é alfandegar os aeroportos “sob demanda” – as equipes seriam mobilizadas apenas quando houvesse voos internacionais.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o aeroporto de Cuiabá durante a Copa do Mundo.
Ricardo Rocha, também da SAC, afirmou que a ideia é, no primeiro momento, tentar identificar os problemas de cada órgão.
“Precisamos saber se os órgãos têm pessoal suficiente para atender às demandas. E se não têm, como é possível atender mesmo assim”, considerou.»

artigo publicado na página de internet “Portal Brasil”
(18 Novembro 2014)

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