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Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) – a opinião dos autarcas sobre o novo aeroporto “não é um critério técnico”

As opiniões dos presidentes das câmaras municipais não vão fazer parte do critério para análise às diferentes opções para expansão aeroportuária de Lisboa, pela Comissão Técnica Independente (CTI), por não ser um critério técnico, disse à Lusa Rosário Macário. “Não vai fazer parte do critério o facto de o presidente de Câmara A ou B dizer que gosta mais disto ou daquilo, porque senão não seríamos uma comissão técnica independente”, vincou a coordenadora técnica.
“A opinião do presidente da Câmara [Municipal] não é um critério técnico, todos os presidentes de Câmara vão ter certamente opiniões sobre o assunto. Nós teremos, naturalmente, em consideração os argumentos que utilizarem, mas isso não vai fazer parte do critério”, afirmou, em entrevista à Lusa, a professora Rosário Macário, que integra a CTI que vai levar a cabo a avaliação ambiental estratégica para a expansão aeroportuária da região de Lisboa.
A CTI tem como coordenadora-geral a professora Rosário Partidário e conta com uma equipa de seis coordenadores técnicos, entre os quais se encontra a professora universitária Rosário Macário, especialista em Planeamento e Operação de Sistemas de Transportes, com a responsabilidade pela coordenação da área de planificação aeroportuária.
O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) indicou seis peritos para integrar a CTI para análise estratégica e multidisciplinar do novo aeroporto de Lisboa, tendo sido escolhido Daniel Murta, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, na área de estudos de procura aeroportuários e de acessibilidades de infraestruturas e transportes
Para o segmento de “planificação aeroportuária, incluindo análise de capacidade e planos de desenvolvimento aeroportuário compatíveis com a evolução de um ‘hub’ intercontinental”, o CRUP designou Rosário Macário, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa.
As acessibilidades rodoviárias e ferroviárias estarão a cargo de Paulo Pinho, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, e o Ambiente e AAE (Avaliação Ambiental Estratégica) de Teresa Fidelis, do Departamento de Ambiente e Ordenamento da Universidade de Aveiro.
Por fim, para a análise e modelagem económico-financeira foi escolhido Fernando Alexandre, da Faculdade de Economia da Universidade do Minho, e a área jurídica ficará a cargo de Mafalda Carmona, da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Atualmente estão em análise seis localizações, depois de terem entrado também na lista Beja e Alverca, que se juntaram à Portela (Lisboa), Montijo, Alcochete e Santarém, já referidas no despacho do Conselho de Ministros que determinou a criação da CTI.

Rosário Macário: opinião dos autarcas sobre o novo aeroporto “não é um critério técnico”

 

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