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TAAG Angola – Plano Estratégico e de Negócios para o período de 2015/2019

«A sessão foi dominada por discussões à volta do Plano Estratégico e de Negócios da TAAG, no âmbito do Contrato de Gestão celebrado com a Emirates Airlines para o período de 2015-2019 e o Projecto de Decreto Presidencial que nomeia o Conselho de Administração da companhia angolana de bandeira.
Peças-chave no processo de reestruturação do sector aéreo em Angola, o Plano de Negócios da TAAG e o decreto que nomeia o órgão de gestão da companhia mereceram uma abordagem mais pormenorizada por parte do ministro dos Transportes, Augusto Tomás, que fala mesmo em prenúncio de uma nova era não só para a companhia aérea de bandeira, mas para a indústria da aviação civil. Segundo Augusto Tomás, o plano de negócios foi elaborado tendo em conta os objectivos do contrato de gestão entre a TAAG e a Emirates, e as orientações do memorando rubricado em Setembro de 2014 entre o Governo angolano, através do Ministério dos Transportes, a Emirates Airlines e a TAAG.
O plano prevê o reforço da frota da TAAG, que até 2019 deve passar para 21 aeronaves (Boeing B777-300, B787 e B737-700), o aumento dos destinos dos voos da Taag, quer em África quer a nível intercontinental, e ainda a melhoria dos serviços a prestar aos passageiros.
O ministro avança ainda outras vantagens para o sector aéreo nacional, com previsão de resultados bastante positivos, como a optimização da segurança e das operações pela via da potenciação dos gestores e quadros técnicos da TAAG na academia de aviação civil da Emirates Airlines, com sede no Dubai, e o saneamento económico e financeiro, através da optimização de custos e do aproveitamento das economias de escala. Augusto Tomás apontou ainda para um outro dado que, na sua apreciação, vai mudar radicalmente a situação da TAAG na economia nacional, deixando de ser o “pesado fardo” que é hoje, principalmente devido aos resultados negativos a nível da exploração, para ser um contribuinte de peso nas contas públicas.
As previsões apontam para o triplicar das receitas da empresa, passando dos cerca de 700 milhões de dólares ano actuais, para cerca de 2,3 mil milhões de dólares, contra custos de 2,1 mil milhões de dólares ano, e um resultado positivo de cerca de 100 milhões de dólares, em 2019, contra um prejuízo previsto em 2014 que é de cerca de 99 milhões de dólares.
Quanto ao Conselho de Administração, o ministro dos Transportes explicou que o desenho foi feito de modo a garantir que haja uma gestão eficaz, mas também um mecanismo de controlo. “Temos cinco administradores executivos, dos quais apenas um é angolano, e temos cinco não executivos que têm a função de ‘controllers’, que serão os olhos e ouvidos do Estado no acompanhamento, fiscalização e controlo da execução da gestão corrente da companhia.»

Kumuênho da Rosa, texto publicado na página de internet “Jornal de Angola”
(4 Setembro 2015)

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