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Aeroporto de Nova Deli – detetada fuga de material radioativo durante o carregamento da aeronave

Uma fuga de material radioativo foi detetada no aeroporto internacional de Nova Deli num carregamento de medicamentos, que foi selado por equipas de emergência, segundo fonte oficial citada pela agência France Presse (AFP). Quatro caixas de medicamentos radioativos foram encontradas danificadas perto da zona de processamento de carga da companhia aérea turca ‘Turkish Airlines’, disse à AFP um oficial da Força Nacional de Resposta a Desastres.

O canal de televisão local NDTV noticiou que dois trabalhadores do aeroporto internacional Indira Gandhi que foram expostos à fuga foram levados para o hospital para exames de precaução.
“A situação está sob controlo, as nossas equipas estão no local e não há necessidade de entrar em pânico”, acrescentou sob condição de anonimato o oficial da força de emergência, acrescentando que “especialistas em energia atómica estão a estudar e a analisar a situação, e o carregamento foi isolado”.
As autoridades do aeroporto garantem que a área de exposição é muito longe de qualquer um dos terminais de passageiros, e que “não há absolutamente qualquer risco” de estes serem expostos à radiação.
“A área em questão foi selada e, segundo uma análise preliminar da situação, o material é pouco radioativo”, afirmaram em comunicado, acrescentando que “todas as operações com passageiros estão a proceder com segurança e normalidade, sem qualquer interrupção”.
O ministro do interior indiano Rajnath Singh confirmou o incidente, confirmando que “a fuga foi selada”.
O material, identificado como Iodo Radioativo I-131, é usado para tratar problemas na tiróide e deveria ter sido entregue a um hospital privado na capital indiana.

adaptação do texto publicado na página de internet “Noticias ao Minuto
(31 Maio 2015)

Sobre O I-131
Entre os isótopos já conhecidos do iodo, o I-131 (iodo radioativo) é utilizado na medicina de diagnóstico para o tratamento de tumores na tiróide. Pois, esse isótopo liberta radiação com características semelhantes às dos raios-x e radiação beta, sendo esta última capaz de destruir as células carcinogênicas em questão (iodoterapia). A radiação gama (também emitida por núcleos de iodo 131) é empregada em serviços de diagnóstico (como a cintilografia) – portanto, o I-131 também pode ser utilizado para o mapeamento da tiróide.
Este isótopo possui meia-vida em torno de 8 dias, assim, durante algum tempo, o paciente submetido a qualquer tratamento que utilize tal substância deve manter-se afastado de outras pessoas, pois, com a ingestão do I-131 (meio pelo qual é inserido no organismo) a radiação emitida consegue ultrapassar as barreiras musculares e ósseas, ou seja, qualquer um que esteja por perto ou em contato prolongado estará exposto desnecessariamente.
A expulsão se dá por via urinária (recomenda-se alto consumo de água para que o volume de urina aumente e mais iodo possa ser expelido), fecal, salivar ou pelo suor. Sendo que, apenas uma pequena parte é absorvida pela glândula. Mesmo assim, a quantidade necessária para administração só pode ser determinada após análise clínica.
Fonte:InfoEscola

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