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Ground Handling, América do Sul

Brasil – Abesata lança publicação sobre os serviços de assistência em escala no transporte aéreo

A publicação da revista “Panorama dos serviços auxiliares de transporte aéreo no Brasil” tornou-se uma referencia para o mercado da assistência em escala “ground handling”, que apresenta os principais indicadores do mercado e consolidou-se como uma importante ferramenta na análise do setor auxiliando nas tomada de decisão.
As operações das Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) vão da gestão de salas de embarque, atendimento e controle de embarque e desembarque de passageiros, carga, catering, combustível e lubrificantes, pontes de embarque, auxilio e sinalização para aeronaves em solo, reboque e limpeza de aeronaves, catering entre muitas outras operações, num total de 19 diferentes atividades previstas pela legislação para este tipo de empresas.
Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Absata, apresentou alguns dos números mais expressivos da atividade destas empresas ao longo de 2015. Com a atual situação politica e económica a afetar todos os setores da atividade comercial e empresarial no Brasil, e de forma também ela intensa as companhias de transporte aéreo, e não poderia deixar de afetar assim a atividade das associadas da Abesata.
No entanto uma curiosa movimentação do mercado levou a resultados animadores tanto no comparativo 2014/2015, bem como quanto a perspectivas de crescimento para os próximos anos. A passagem de muitas das atividades que até então eram executadas pelas próprias companhias aéreas, e que numa tentativa de redução de custos foram transferidas para as Esatas, mais eficientes ao estarem cada uma delas especializadas em operações específicas, e por isso mesmo com um custo na sua contratação invariavelmente inferior para as companhias aéreas, e que assim além da redução fundamental de custos, podem focar exclusivamente a sua atividade, no transporte de passageiros ou mercadorias.
Este movimento que vem sendo sentido principalmente desde 2013 resultou num faturação de R$ 1,2 bilhão em 2015, uma alta de 25% em relação ao acumulado de 2014, e uma participação das empresas do setor em 70% das operações aéreas no país.
Em relação ao nível de emprego nas Esatas, elas são responsáveis por empregarem 31 685 pessoas, uma queda de 3,4% em relação a 2014 quando o total era de 32 995.
Já na divisão de tarefas nos aeroportos, movimentação de carga, atendimento à aeronave no solo, limpeza, atendimento e controle de embarque e desembarque de passageiros, são as atividades mais importantes realizadas pelas empresas do setor.
Outro numero interessante divulgado neste estudo, é a presença destacada das mulheres, que representam hoje 43% da força de trabalho, muitas vezes especializada, das associadas da Abesata.
Ricardo Aparecido Miguel referiu “Vemos um enorme potencial de crescimento para as Esatas, pois a fatia dos serviços desempenhados atualmente vai crescer até atingir a média mundial”. Ainda ressaltando a importância destas empresas para um transporte aéreo de mais qualidade no Brasil, Ricardo resumiu “O impacto direto da qualidade das Esatas atinge a pontualidade das companhias aéreas, ganho de produtividade e atendimento, orientação e hospitalidade de passageiros e tripulantes, saúde e conforto de passageiros e tripulantes e segurança de voo”.

adaptação do texto publicado na página de internet “Absata”
(9 Maio 2016)

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