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Brasil – Corporate Resource Management (CRM) – Ground Operations a partir de 1 de julho de 2023

A partir de 1 de julho de 2023, todas as empresas certificadas com o CRES (Certificação de Regularidade das Empresas em Solo) serão obrigadas a ter nos seus quadros facilitadores com formação em CRM – Ground Operations. Atualmente são 9 empresas que possuem o CRES em todo país e 65 aeroportos com empresas certificadas disponíveis para contratação. Com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de serviços em solo- Assistência em Escala, a Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) criou, em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, um curso cuja grade curricular compreende 40 horas/aula exclusivamente para Ground Service Providers.
O Corporate Resource Management (CRM) – Ground Operations começa com a primeira turma no dia 3 de maio e será ministrado com aulas remotas síncronas, mais apresentação de estudos de caso, com exemplos práticos de serviços de Ground Handling, vídeos e discussão dos temas relacionados. O objetivo é conscientizar os alunos a respeito da utilização eficaz dos recursos, tanto humanos quanto de equipamentos, e ainda dar aos participantes noções de CRM para as tarefas quotidianas. Na grade do curso estão disciplinas como Desempenho Humano, Gerenciamento de Ameaças e Erros, CRM/RRM, Processos de Ground Handling, Normas e diretrizes de segurança operacional e de serviços de natureza de proteção, Tipos de cultura, Trabalho em equipe, dentre outros assuntos relacionados.
“O setor de apoio em solo envolve esforços simultâneos com múltiplos agentes, e essa sinergia, em síntese, é o objetivo do CRM – Ground Operations”, disse o presidente da Abesata, Ricardo Miguel. Para ele, “é fundamental oferecer para as empresas certificadas, e até para aquelas que precisam avançar mais para conseguirem a certificação, programas de qualidade como este montado em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi”. A universidade e outras entidades de ensino já são parceiras da associação, com projetos que aproximam a academia do mercado de trabalho, e oferta de cursos de graduação e pós-graduação com valores diferenciados aos associados.
“Nesse sentido, para a Universidade Anhembi Morumbi este é um momento ímpar no qual além de trazer os profissionais do mercado de Ground Handling para dentro da academia, também os alunos, por intermédio de uma Unidade Curricular Dual, terão a oportunidade de conhecer o processo de certificação das empresas da Associação, por intermédio da realização de visitas técnicas e palestras, propiciando a aproximação da academia com o mercado, objetivo maior do Ecossistema Ânima de Educação”, acrescenta o Prof Alexandre Faro, coordenador do Curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi. Lançado em junho do ano passado, o programa de qualidade já analisou e certificou empresas como Swissport, Dnata, Orbital, ProAir, RP, InSolo, Real Aviation, VIX e Tri-Star. O objetivo do selo de qualidade é ajudar operadores de aeroportos e companhias aéreas na hora de contratar serviços auxiliares de naturezas operacional e de proteção. O certificado CRES está disponível para qualquer empresa.
O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a Praxian Research Center, com sede na avenida Paulista, em São Paulo.
O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas especializadas de serviços em solo no Brasil respondem por 95% das operações, desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfeção, transporte e atendimento de passageiros e tripulantes, check-in, manuseio de carga e bagagens, canal de inspeção – security – para embarque de passageiros, entre outras modalidades.
As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou administração aeroportuária, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.
Os critérios de análise envolvem aspetos eliminatórios e outros classificatórios, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.

fonte: Aeroin

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