Pista73

No mercado brasileiro em serviços de assistência em escala/handling ao transporte aéreo comercial a Abesata – Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo conclui que maio de 2021 atingiu os 95%

dos serviços de assistência em escala efetuados pelas empresas especializadas ESATA (Empresas de Serviços Auxiliares ao Transporte Aéreo).
A entrega por parte da companhia aérea Latam de mais de 39 bases para as ESATA, ajudou a atingir a marca dos quase 100%, A companhia aérea era a única que ainda mantinha o self handling, mas começou em 2018 a contratação de empresas especializadas, para as duas maiores bases operacionais, Galeão e Guarulhos. Agora, os contratos com outras empresas especializadas foram firmados nos restantes aeroportos operados pela Latam, totalizando 41 das 44 bases da empresa.
O presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel, destaca que a aviação brasileira só tem a ganhar com o avanço das empresas especializadas, pois o segmento é intensivo de mão-de-obra, requer investimentos em pessoal qualificado e em equipamentos, mas permite a redução de custos uma vez que uma empresa ESATA pode assistir vários voos de diferentes companhias aéreas, gerando economia de escala para o cliente.
Um serviço especializado de assistência em escala não pode ser contratado apenas pelo preço, é preciso, antes de mais, garantir que a empresa escolhida pela companhia aérea ou aeroporto esteja devidamente qualificada para a prestação do serviço, cumpre todas as obrigações ao nível salarial e investe na formação adequada do pessoal.
O mercado está aberto para todos e a concorrência é positiva para uma atividade que tem regulamentação própria e exigências especiais que precisam ser observadas para garantir a segurança operacional.

Abesata Revista julho 2021