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Ground Handling, América do Sul

Brasil – Latam abandona o self handling em 41 aeroportos e contrata empresas especializadas

A Latam anunciou a continuidade do processo de transferência dos serviços operação de Ground Handling (rampa, limpeza e GSE) para empresas especializadas.

A mudança foi iniciada em 2018 quando a empresa entregou os serviços de assistência em escala nos Aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Guarulhos, em São Paulo. Agora, o processo foi estendido para diversos outros aeroportos, completando 41 das 44 bases em que a empresa aérea opera, seguindo uma tendência mundial de contratação de empresas especializadas. Por ora, ficaram de fora do projeto os aeroportos de Brasília, Congonhas e Santos Dumont.
Em nota, a Latam informou que a decisão é dura, em função dos despedimento de colaboradores, mas que precisava ser tomada para adequar a companhia às novas práticas mundiais da aviação. Neste sentido, Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo), afirma que as empresas prestadoras de serviços em terra vão intensificar a contratação de pessoal para melhor atender a Latam. E completa: “Somos um segmento intensivo de mão-de-obra”. A contratação de empresas especializadas é tendência em todo o mundo, chegando a 60% das operações de voos na Europa. No Brasil, com esse movimento da Latam, o percentual de empresas auxiliares do transporte aéreo no atendimento dos serviços às companhias aéreas domésticas e internacionais chega a 95%.
“Apesar de estar no nosso radar desde 2017, ficamos muito felizes com a recente movimentação da Latam. A empresa aérea e seus passageiros vão ganhar com a economia de escala e serviços de padrão internacional. As filiadas à Abesata são empresas constituídas para a prestação unicamente dos serviços auxiliares de transporte aéreo, exclusividade sem a qual não se pode ser considerada especializada. A Latam vai ganhar em desempenho e segurança jurídica, uma vez que seguimos princípios básicos de Compliance, um código de ética moderno e ainda estamos em conformidade com o programa Esata Legal, que exige o cumprimento das leis trabalhistas, tributárias e aeronáuticas”, disse Miguel. Além disso, todas as empresas estão em conformidade com a política Antitruste, da ASA (Airport Services Association), entidade global de empresas de handling, com a nova Lei Geral de Proteção de Dados e com os conceitos ESG (Environmental, Social and Governance).

Fonte – Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo)

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