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Portugal – consórcio formado pela Barraqueiro, Menzies e Groundlink, ganham licenças de assistência em escala

«O ‘Económico’ apurou que a ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil atribuiu ao consócio liderado pelo Grupo Barraqueiro duas licenças para a operação do terminais de bagagem nos aeroporto de Faro e de Lisboa.
O ‘Económico’ apurou que, apesar de as decisões ainda não estarem oficializadas, o órgão regulador do sector nacional da aviação civil declarou vencedor da licença de operação do terminal de carga do aeroporto de Faro o consórcio formado pela Barraqueiro; Menzies, uma operadora internacional; e a Groundlink, um pequena empresa nacional do sector do ‘handling’.
No aeroporto de Faro, a ANAC decidiu ainda atribuir à Groundforce o concurso respeitante à licença de operação do terminal de bagagem.
O ‘Económico’ apurou ainda que a ANAC tomou a decisão preliminar declarando o consórcio Barraqueiro (Menzies/Goundlink vencedor do concurso para a licença de operação do terminal de bagagem do aeroporto da Portela.
Esta ordenação das propostas é a primeira fase do concurso, seguindo-se agora a explicação por parte do consórcio à ANAC de como pretende desenvolver o negócios e, posteriormente, a decisão final do órgão regulador sobre este concurso.
Neste caso, só existe uma licença, pelo que se o consórcio da Barraqueiro for confirmado vencedor, a Groundforce cessa a sua actividade neste segmento.
Em declarações ao ‘Económico’, Fernando Henriques, da direcção do SITAVA – Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e dos Aeroportos, destaca que “se esta decisão se confirmar a Groundforce irá cessar a sua actividade nesta área, o que coloca em causa cerca de 300 postos de trabalho”.
No aeroporto Francisco Sá Carneiro foi também atribuído pela ANAC à Groundforce a licença para operação do terminal de bagagem.
A ANAC ainda não tomou decisão final sobre os concursos para as licenças de assistência aos aviões em placa no aeroporto de Faro, assim como para as duas licenças do mesmo tipo em cada um dos aeroportos de Lisboa e do Porto.
O responsável do SITAVA considera que estas decisões da ANAC demonstram que “o plano de destruição da Groundforce está em marcha” e pretendem impedi-lo, exigindo decisões do Governo e tendo já marcado uma greve para os próximos dias 1, 2 e 3 de Julho.
A Barraqueiro surgiu nestes concursos a concorrer com a Groundforce, tendo mesmo exigido a exclusão da empresa dos diversos concursos, pedido que a ANAC não atendeu.
No entanto, o grupo liderado de Humberto Pedrosa passou a ser accionista da Groundforce quando assumiu a participação accionista na TAP.
A TAP controla 49,9% da Groundforce, 43,9% directamente através da companhia aérea e 6% através da Portugália. Os restantes 50,1% da Groundforce estão nas mãos do grupo Urbanos.»

Nuno Miguel Silva, artigo publicado na página de internet “Económico
(17 Junho 2016)

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