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Aviação executiva atrai ricos na China

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«A abertura gradual do espaço aéreo chinês a voos de baixa altitude em aviões de pequeno porte e helicópteros privados despertou o interesse de empreendedores e o apetite dos ricos chineses.
De acordo com o jornal “China Daily”, em Xangai e na província vizinha de Zhejiang, a região mais desenvolvida da República Popular da China, surgem empresas que se transformam em poucos anos em gigantes do ramo, e também clubes de ricos que desejam voar e pilotar para fugir da rotina.
Em 2010 o Conselho de Estado e a Comissão Militar Central da China emitiram uma circular conjunta para anunciar que parte do espaço nacional seria aberto aos voos privados de baixa altitude.
É necessário que cada aparelho esteja registado na Administração da Aviação Civil chinesa, que certifica que o modelo está aprovado para o tráfego. Os pilotos devem entregar antes da descolagem um plano de rota preciso com o horário e percurso para cada voo.
“A procura de serviços privados entre as pessoas endinheiradas está a crescer rapidamente”, afirmou o analista Lu Yongguang, da corretora Central China Securities.
Em 2010, havia apenas 1.010 aviões privados registados na China, em contraste com mais de 330 mil nos EUA, o maior mercado mundial de aviação geral.
Na República Popular da China, as restrições sobre os aviões e a formação dos pilotos é rigorosa, embora a causa deste contraste, de acordo com Lu, seja o uso limitado do espaço aéreo.
Cada vez mais chineses ricos compram os seus próprios aviões e querem pilotar.
Em Agosto, as autoridades chinesas de aviação civil decretaram as áreas de Alxa e Genhe, nas planícies pouco povoadas da Mongólia Interior, como zonas de abertura experimental a voos privados de baixa altitude.
Em março, o responsável da Administração da Aviação Civil, Li Jiaxiang, confirmou que o espaço aéreo de baixa altitude será aberto nas províncias de Cantão, na ilha tropical de Hainan (sudeste), em Heilongjiang e Jilin (nordeste).
“Voamos porque gostamos, não há nisto nenhum motivo sinistro ou ilegal”, afirmou Guan Hongsheng, empresário de Wenzhou, cidade muito virada para os negócios.
Em 2008, Guan Hongsheng fundou um clube na cidade para “apresentar um estilo de vida saudável e desafiador” aos amigos do mundo empresarial, ricos ansiosos por emoções fortes. O clube de Guan oferece aos participantes motos de corridas, iates e helicópteros.»

José Álvarez Díaz , artigo publicado no “Jornal de Angola”
(28 Setembro 2011)

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