«Sem licenças para operar em Lisboa e Porto, a empresa fecha, deixando 2.000 trabalhadores no desemprego.
Termina hoje, dia 5, o prazo de entrega das propostas para o concurso de atribuição de licenças de ‘handling’ (assistência em terra) para operar nos aeroportos de Lisboa e Porto. A Groundforce – ainda controlada a 100% pela TAP – mantém o interesse em concorrer e o seu presidente garante que “está em vias de entregar” a proposta.
Até sexta-feira, não existiam certezas quanto à entrada da Groundforce no concurso, apesar das garantias de Carlos Nogueira. Em causa está o eventual incumprimento de dois dos requisitos do concurso: ter a maioria do capital em mãos privadas e garantir um rácio de 15% de capitais próprios positivos, exigências que a empresa não está em condições de responder. Só que, sem licenças, poderá mesmo ser obrigada a fechar, deixando no desemprego mais dois mil trabalhadores.
“A Groundforce respeita todos os prazos legais”, garantiu Carlos Nogueira, que desde Julho preside à empresa de assistência em terra detida pela TAP, ao Diário Económico. De acordo com o mesmo responsável, a Groundforce “já está há muito tempo a trabalhar nisso” e “dia 5 [cumprirá] religiosamente os prazos”. Carlos Nogueira diz ainda que a empresa irá cumprir todos os pressupostos do concurso: “Naturalmente [que a Groundforce] tem de cumprir aquilo que a lei e o concurso estabelecem”.»
Hermínia Saraiva , artigo publicado na página de internet “Económico“
(5 Dezembro 2011)
«O ‘Económico’ apurou que a ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil atribuiu ao consócio liderado pelo Grupo Barraqueiro duas licenças para a operação do terminais de bagagem ...