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Novos voos para o aeroporto de Cabinda

«A elevação do aeroporto de Cabinda à categoria de internacional, à semelhança do de Luanda, é a principal aspiração da direcção daquela instituição aeroportuária.
O director do aeroporto de Cabinda, Celso dos Santos, disse ontem à Angop que existem infra-estruturas e serviços para que o recinto aeroportuário tenha a categoria atribuída ao 4 de Fevereiro, o aeroporto de Luanda. Celso dos Santos reconheceu ser necessário que se faça uma intervenção na pista (com 2.500 metros de comprimento e 70 de largura) e na placa, fundamentalmente no seu alargamento, possibilitando a recepção e descolagem de aviões de grande porte, como o Boeing 777-200 ou o 747-300. Num hipotético caso de emergência, explicou, um Boeing 777-200 pode aterrar em Cabinda com as actuais condições, mas de lá não sai porque a pista não possui a dimensão que lhe permita efectuar manobras.
“Num caso de grave emergência, como por exemplo fogo a bordo, caso a aeronave dessa dimensão não tenha capacidade para alternar para Ponta Negra, Kinshasa ou Luanda, pode aterrar em Cabinda, mas de cá não sai de certeza”.
O gestor do aeroporto de Cabinda considerou que seria menos dispendioso para as companhias e mais rentável para o país se o ­aeroporto de que é director passar a ser internacional, uma vez que, para esses voos, o aeroporto alternativo ao de Luanda é o de Kinshasa, na República Democrática do Congo.“Uma aeronave com destino a Windhoek ou Joanesburgo, caso tenha alguma debilidade e não possa chegar a Luanda, poderia perfeitamente ter Cabinda como alternativa”. O gestor aeroportuário realçou que, quando do CAN 2010, a província de Cabinda recebeu aviões como o Boeing 757, proveniente da Cote d’Ivoire, assim como um DC8 proveniente do Togo, que chegaram e partiram sem sobressaltos.
Neste momento, o aeroporto conta com oito balcões de check-in, na sala de desembarque existem as boxes dos Serviços de Migração e Estrangeiros, tem alfândega, polícia fiscal, investigação criminal e um tapete rolante a funcionar. O serviço de bombeiros, assegurado por 16 elementos, funciona com duas viaturas, uma da protecção civil e outra da Cabinda Gulf.
“Mas a nossa intenção é transferir os bombeiros ao serviço da Cabinda Gulf para a protecção civil”, avançou. A assistência e manutenção de aviões está garantida com meios técnicos e humanos capazes e suficientes, concluiu.»

artigo publicado no “Jornal de Angola”
(17 Novembro 2010)


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