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O luxo de voar

«O recente fenómeno provocado pela nuvem de cinzas libertada por um vulcão na Islândia veio, à imagem do sucedido no período pós-11 de Setembro de 2001, despertar uma maior procura de jactos executivos, e o nosso país não é excepção. A Netjets Europe viu aumentar em 61% os pedidos de informação sobre os seus serviços, na semana a seguir à erupção, enquanto a TTC Group recebeu mais de 150 pedidos de reserva.
Mais de uma dezena de empresas privadas disponibilizam estes aviões em Portugal, com destaque para o ‘topo-de-gama’ Falcon 7X, ideal para viagens intercontinentais; o Falcon 2000EX, um avião de médio porte com um raio de alcance alargado; e o Hawker 800/900 XP, o mais escolhido para viagens na Europa.
Por um preço equivalente a quatro ou seis passagens aéreas em classe executiva, reservas em hotel de cinco estrelas e refeições em restaurantes, um grupo de gestores ou executivos pode deslocar-se a qualquer cidade europeia ou do Norte de África em jacto executivo, regressando a casa no mesmo dia. Tudo isto com total privacidade e sem passar por aeroportos congestionados, procedimentos demorados de segurança e sujeitos a constrangimentos, como alterações nos horários, atrasos e perda de bagagens.

Soluções à medida. O luxo de voar por conta própria

“O jacto executivo é bom, é confortável, é rápido, é conveniente – porque sai e vem à hora que se quer, por onde se quer – e é mais seguro e discreto. E é um bom cartão-de-visita. Não é por ser mais barato!”, frisa Pedro Silveira, presidente da Heliportugal, que se lançou em 2009 no segmento da aviação executiva com a TTC Group. “Mas, para quem voa menos de 200 horas por ano, é preferível contratar charters”, acrescenta.
A Bravojets optou pelos aviões brasileiros Phenom 100 da Embraer. Numa hora, pode voar com quatro passageiros para Madrid e em 2h40, para Paris (o raio de alcance é de 2182 quilómetros). Em charter, o preço por hora é € 2100.

Netjets vende às ‘fatias’
A Netjets transformou o segmento da aviação executiva, com o modelo de compra partilhada de aeronaves. O conceito fez escola e diversas empresas adoptaram a mesma filosofia de negócio, mas a Netjets Europe continua a liderar, com um total de 1600 clientes e operando uma frota de 150 aviões, com cabinas de pequena, média e grande dimensão (de 7 a 14 passageiros).
A OMNI Aviation acaba de receber um novo Bombardier Challenger 300, com capacidade para transportar oito pessoas em voos de 5741 quilómetros, sem escalas. Este avião vem reforçar a frota de 20 jactos executivos da empresa (com preços a partir de €3000/hora), que tem como curiosidade oferecer uma gama completa de aparelhos, dos Falcon 20 (6 passageiros) aos Airbus A319CJ (29 passageiros).»

Alexandre Coutinho, texto publicado na revista “Expresso”
(7 Junho 2010)


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